quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Leitura indispensável

Mesmo para aquelas pessoas que sabem a diferença entre um vírus e um retrovírus, este é um livro indispensável. Principalmente para quem gosta de ler ou quer se manter em dia sobre o tema.
Escrito pelo epidemiologista Francisco Inácio Bastos, doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca e pesquisador titular do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (ICICT), da Fundação Oswaldo Cruz, “Aids na terceira década”, publicado pela coleção Temas em Saúde da Editora Fiocruz, o pequeno volume não pesa no bolso de ninguém (R$ 15) e apresenta um balanço da epidemia nas últimas três décadas.

Além de explicar numa linguagem bastante acessível como funciona o retrovírus, o livro traz, ainda, relatos de estigmatização e marginalização de populações sob risco de contrair e/ou transmitir o HIV, histórias de solidariedade, mobilização social e avanços e retrocessos científicos.

Para explicar como o HIV funciona, Bastos recorre à construção civil, colocando o RNA como mestres de obras que formam o DNA (arquitetos e engenheiros). Se, em uma construção, engenheiros desenham e calculam para os mestres de obras executarem o trabalho, o HIV faz exatamente o inverso. São os mestres de obras que “fabricam”, por assim dizer, os arquitetos e engenheiros. Seria como se começássemos a construir uma casa pelo teto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi, Paulo. Tudo bem?
Estou muito, mas muito, feliz por encontrar seu blog.
Estou pesquisando o assunto de que trata seu blog e ser� muito �til para mim [para apresentar � uma turma do curso de enfermagem].
A dica do livro foi maravilhosa e vou procurar aqui na minha cidade, em Natal/RN, para adquiri-lo.
Muito bonito seu trabalho de divulga�o e seu blog vai servir para mim como um guia para as pesquisas, pois � muito bem organizado e d� muitas dicas interessantes e atualizadas.
O melhor de tudo � poder ler textos informativos, mas recheados de "vida" que nos faz refletir sobre os preconceitos que a sociedade ainda insiste em manter.
Obrigada por este trabalho.
Abra�os,
Vanessa.
vanessacabralrn@hotmail.com