A informação não é nova. No começo do ano passado, se não me engano, a mesma notícia circulou pelos meios de comunicação. O Partido dos Trabalhadores (PT) está exigindo, por critério do governo cubano, exame anti-HIV para candidatos a bolsistas para estudar na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), em Cuba. A Agência de Notícias da Aids publicou a notícia com uma carta-repúdio do Grupo Pela Vidda, que aponta a conivência do partido que governa o Brasil.
A outra notícia de discriminação partiu, mais uma vez, de denúncia contra o governo egípcio. Um homem vivendo com HIV/aids foi preso, acusado de “práticas imorais”. Outros homens que se relacionavam com ele foram obrigados a fazer o teste anti-HIV e um exame anal, para comprovar “conduta homossexual”. A denúncia foi da ONG Human Rigths Watch.
No ano passado, o Partido foi acusado pelo mesmo motivo. Segundo a Agência Aids, o secretário de relações internacionais do PT, Valter Pomar, teria dito que o assunto seria avaliado entre hoje e amanhã, no Diretório Nacional. Mas, isso já não foi avaliado anteriormente? Ainda em 2007, se não me falha a memória, sete homens egípcios foram condenados ao apedrejamento até a morte por práticas sexuais homoeróticas.
Qual a relação entre a conivência petista e os procedimentos egípcios? Aparentemente, nenhuma. Fica claro, no entanto, que o governo totalitário de Fidel e o sistema egípcio são similares. Do Caribe ou do norte da África, a discriminação continua na ordem do dia. E, como diz o ditado, pimenta no olho do outro é refresco.
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