domingo, 24 de março de 2013

Dúvida sobre AIDS tem resposta nas redes sociais



Dúvidas sobre HIV, AIDS, outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) e hepatites virais têm agora um canal oficial para esclarecimento. Ou melhor, vários canais. No Facebook, Twitter, Instagram, Google+, YouTube ou em outras redes sociais online, internautas têm acesso a informações sobre o que são DST, HIV, AIDS e hepatites, como preveni-las, onde fazer o exame para diagnóstico ou quando iniciar o tratamento. Os perfis estão vinculados à página do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (D-DST/AIDS/HV) do Ministério da Saúde (MS).

O objetivo é ampliar o acesso à informação, aproximando o MS de 55 milhões de usuários das redes sociais online no Brasil. Segundo o MS, as novas páginas “permitirão identificar as principais demandas por informação das populações em situação de maior vulnerabilidade”.

Desde dezembro não tenho respondido mais às perguntas aqui no blog. Foi em abril de 2008 que, vendo como internautas chegavam aqui que fiz um post e respondi pelo menos a uma centena de dúvidas sobre HIV/AIDS. Ultimamente não tenho me sentido capaz de responder seja porque a dúvida é muito específica ou porque a resposta seja a mesma: faça o teste.

O conteúdo dos novos perfis é formado por imagens, vídeos, textos e notícias sobre AIDS. A estratégia do D-DST/AIDS/HV do MS, que pretende fazer “do acesso à informação uma importante ferramenta da Saúde”, precisa se despojar um pouco para acessar a população mais vulnerável.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Nota de repúdio conjunta das redes de pessoas vivendo com HIV/AIDS no Brasil à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados

Nós, pessoas vivendo com HIV e AIDS no Brasil, neste instrumento representadas pela Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil), pelo Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP), e pela Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA), que juntas formam o Movimento Brasileiro de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS,

CONSIDERANDO as declarações de rancor, ódio e falta de conhecimento relacionados às pessoas negras, à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), às pessoas vivendo com HIV e AIDS (PVHA) no Brasil, bem como às pessoas indígenas brasileiras e a religiões de origem afro-brasileiras, proferidas pelo pastor-deputado Marco Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC-SP), indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias desta Casa Legislativa;

CONSIDERANDO que o Estado Democrático é laico e as ações dos poderes constituídos devem ser embasadas no Direito;

CONSIDERANDO a luta histórica da sociedade brasileira pelos Direitos Humanos das minorias e das populações marginalizadas;

CONSIDERANDO que não há privilégios da população LGBT brasileira; e

CONSIDERANDO que a Síndrome de Imunodeficiência Humana (Sida/AIDS) não é uma doença que afeta exclusivamente à população homossexual masculina, mas também outras populações marginalizadas em seus direitos humanos e civis, afetando crescentemente a população heterossexual,

Vimos pela presente manifestação, REPUDIAR veementemente a indicação, pelo PSC, e a aceitação, tanto pela referida CDHM, quanto pela mesa diretora desta casa legislativa que seja entregue ao pastor deputado Marco Feliciano esta Comissão tão importante e cara à população brasileira.

Sem mais,

Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil)
Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP)
Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA)

À
Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Câmara dos Deputados
Brasília – DF

c/c Frente Parlamentar de HIV/AIDS da Câmara dos Deputados
c/c Mesa diretora da Câmara dos Deputados

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

LIVING 2012 apela a líderes mundiais pela proteção das PVHA

Dias antes da 19ª Conferência Internacional de AIDS começar em Washington, D.C., diversas outras pré-conferências foram realizadas. Uma delas foi o LIVING 2012, evento que reuniu pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) de 85 países. Ao final, as PVHA participantes apelaram aos líderes mundiais para aumentar o acesso ao tratamento de qualidade, proteger e promover os direitos das pessoas vivendo com HIV, envolvendo-as na expansão da resposta à epidemia.

Em LIVING 2012 as PVHA também apelaram à comunidade de pessoas que vivem com HIV para incluírem em seu ativismo e liderança a capacidade de efetivamente atender as necessidades de todas as pessoas vivendo com HIV/AIDS, especialmente jovens, mulheres e membros das populações-chave, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas.

“LIVING 2012 foi uma oportunidade incrível para as pessoas que vivem com HIV discutirem as questões mais importantes para todos nós”, disse Kevin Moody, presidente da Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV (GNP +). “Essas reuniões globais são essenciais para determinar o terreno comum entre as pessoas que vivem com HIV e para definir como a resposta ao HIV pode ser mais eficaz, eficiente e inclusiva”, refletiu.

Os debates centraram-se em três áreas de interesse para as PVHA: acesso ao tratamento, prevenção, cuidados e apoio; Direitos Humanos, e Desenvolvimento da Comunidade e Ativismo. Em torno desses temas, as PVHA pediram leis de proteção a ser implementadas, executadas e monitoradas por todas as nações. A proteção aos direitos humanos deve incluir a igualdade para as mulheres, os homens que fazem sexo com homens e as populações LGBT, pessoas profissionais do sexo e pessoas que usam drogas. Houve consenso de que o estigma e a discriminação, em particular a criminalização do HIV, violam a dignidade humana e impedem a resposta ao HIV em todos os níveis.

As PVHA participantes de LIVING 2012 relataram diferentes experiências relacionadas ao acesso ao tratamento, prevenção, cuidados e apoio. No entanto, houve uma forte concordância que o acesso ao tratamento de qualidade e prevenção deve estar disponível para todas as pessoas, inclusive de todas as populações mais vulneráveis. Este acesso só pode ser realizado de forma eficaz quando acontece sob a égide de Saúde Positiva, Dignidade e Prevenção.

Embora os efeitos preventivos do tratamento de qualidade sejam uma excelente oportunidade para se evitar novas infecções, não houve consenso sobre o tema devido às preocupações com a falta de evidência científica para a eficácia do tratamento precoce. Envolvidas ainda questões sobre possíveis violações aos direitos humanos, além da necessidade de concentrar, em primeiro lugar, o acesso ao tratamento com base nas necessidades médicas das pessoas que vivem com HIV.

Participantes LIVING2012 apresentaram essas mensagens para discussão em AIDS 2012 destacando as necessidades reais das PVHA durante os workshops e outras sessões. Além disso levaram de volta a suas comunidades esta experiência de aprendizagem combinadas a mensagens de advocacy.

LIVING 2012, 13ª Conferência Internacional de Pessoas que Vivem com HIV, foi organizado pela Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV (GNP+). Sabia mais em www.living2012.org.

Participei de AIDS 2012 por indicação da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil) para compor a delegação oficial brasileira, com recursos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Brazil: do the homework!


Ativistas brasileiros: the dream is over!
“Brasil, faça a lição de casa!” Foi com esta frase que ativistas brasileiros deixaram a manifestação na frente do estande oficial do Brasil, em AIDS 2012 e se dirigiram à sala de imprensa. Foi a primeira manifestação do movimento social que invadiu o “media center”. Atrás de nós vieram os redutores de danos e uma ONG indiana, que protestava contra o acordo de medicamentos que a Índia está fechando com a União Europeia e que vai dificultar a produção de medicamentos genéricos no país.

Mas, voltando ao Brasil, todas as pessoas do movimento social brasileiro presentes à conferência internacional de AIDS, em Washington, D.C., estavam na manifestação. Eu, que fiquei responsável apenas por fazer algumas fotos não resisti e, como meus companheiros de ativismo, amarramos nossas bocas com uma fita vermelha com a palavra “danger” (perigo) e interrompemos a apresentação de samba empunhando cartazes com frases que denunciaram a situação da epidemia de AIDS no país, cerca de 10h30 em DC (11h30 em Brasília).

A fita foi a estratégia que usamos para não nos confundirmos com o inglês, além de denunciar a censura que temos sofrido e os critérios estritamente políticos de aprovação de alguns projetos da sociedade civil. E Jorge Beloqui e Alessandra Nilo tomaram o microfone e deram nosso recado, enquanto um de nós usava a mesma fita para isolar o estande brasileiro. O recado: o governo tem sufocado o movimento social, dificultando o controle social. O melhor programa de AIDS do mundo morreu e está matando a sociedade civil brasileira. O governo da presidente Dilma tem sistematicamente se dobrado aos evangélicos, censurando a campanha de carnaval e o kit anti-homofobia. ONG estão fechando as portas etc., etc., etc.

Hoje, o governo dos Estados Unidos fará uma doação de US$ 2 milhões a um novo fundo, criado para ações de combate à AIDS. Há dois dias, integrantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde têm questionado os ativistas presentes em Washington perguntando se são mais bem-vindos os US$ 2 milhões de Hillary Clinton ou os R$ 7 milhões lançados em editais. Perguntaram a mim e a dois outros ativistas. Pensam que não sabemos fazer contas. Dos R$ 7 milhões (que representam cerca de US$ 3,5 milhões), parte é para o edital de fóruns e redes recém-lançado, cujo montante deve ser utilizado em dois anos. Qual é a diferença?

Além disso, os EUA têm uma cultura de doações de pessoas físicas e jurídicas. Na Marcha sobre Washington, há dois dias, quando chegamos aos jardins da Casa Branca, logo chegaram pacotes e mais pacotes de garrafas de água. Também foi passada uma bandeira de Washington, onde as pessoas punham dinheiro. Faça-se isso no Brasil e veja o quanto se recolhe.

A algumas pessoas, o Departamento de AIDS tem dito que o trabalho das ONG deveria ser voluntário. Mais? Quem sobrevive com R$ 1.500 de coordenação de um projeto para ser executado por dois anos com uma carga de 40 horas semanais? Sem recolhimento de INSS, FGTS, IRPF: ou seria melhor chamar isso de semiescravidão? Brasil, mostra sua cara, diga-nos quem paga pra assassinar paulatinamente o melhor programa de AIDS do mundo. Brasil, mostra sua cara, faça a lição de casa para voltar a ser o melhor programa de AIDS do mundo, com a participação e cooperação da sociedade civil.

Participo de AIDS 2012 por indicação da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil) para compor a delegação oficial brasileira, com recursos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Hillary dá a deixa e ativistas marcham sobre DC


Hillary fala à AIDS 2012 (Ryan Rayburn/IAS)
Certamente por motivos de segurança, Hillary Clinton não foi anunciada. Mas foi ovacionada quando chegou à plenária desta segunda-feira da AIDS 2012. Diante dos aplausos, a secretária de Estado norte-americano disse, brincando, que não seria possível uma haver uma conferência internacional de AIDS sem manifestações da sociedade civil.

A brincadeira de Hillary parece ter sido a deixa para as diversas manifestações realizadas a partir do meio-dia desta terça-feira, por toda a cidade, que literalmente pararam a capital dos EUA. As cinco manifestações encontraram-se em frente aos jardins da Casa Branca e basicamente pediam mais recursos financeiros para a luta contra a epidemia. Não apenas para as pesquisas básicas, mas para a sociedade civil.

Mas, voltando à aplaudidíssima secretária de Estado, Hillary disse que estava naquela sessão para anunciar uma meta. “Mas antes disso deixem-me dizer cinco palavras que por muito tempo não fomos capazes de dizer: bem-vindos aos Estados Unidos da América. Estamos satisfeitos em finalmente tê-los aqui conosco novamente”, disse, referindo-se às restrições à entrada de pessoas soropositivas nos EUA, retiradas em 2010.

A secretária de Estado não falou apenas à audiência da primeira sessão plenária da AIDS 2012, mas, principalmente, aos ativistas norte-americanos que vêm criticando o governo de Barack Obama por não ter incluído no orçamento de 2013 recursos para o PEPFAR (o programa do presidente para o combate à AIDS). “PEPFAR está mudando emergencialmente para que possamos construir sistemas de saúde sustentáveis, que irão nos ajudar a finalmente ganhar essa luta para ter uma geração sem AIDS. Quando o presidente Obama tomou posse, nós sabíamos que se quiséssemos vencer a luta contra a AIDS não podíamos continuar a tratá-la como uma emergência. Tivemos que mudar fundamentalmente a maneira, como nossos parceiros globais fizeram.”

Apesar de não ter citado as populações mais vulneráveis à infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens, negros, latinos e transexuais, Hillary falou principalmente das mulheres, pois seu propósito ali era anunciar um adicional de US$ 80 milhões para a prevenção vertical do HIV. “Estamos empenhados em erradicar a transmissão do HIV da mãe para a criança até 2015. Já investimos mais de US$ 1 bilhão para esta meta ao longo dos anos. Acessamos mais de 370 mil mulheres no mundo no primeiro semestre deste ano fiscal e esperamos acessar mais 1,5 milhões de mulheres até o próximo ano”, anunciou a secretária de Estado, acrescentando “toda mulher deve ser capaz de decidir quando e se quer ter filhos. Isto é verdade se ela é HIV-positiva ou não. E eu concordo com a forte mensagem da Cúpula de Londres sobre Planejamento Familiar no início deste mês. Não deve haver controvérsia sobre isso. Nenhuma”. O discurso em inglês de Hillary, na íntegra, pode ser acessado na página da secretaria de Estado norte-americano, bem como o vídeo de seu pronunciamento.

Hoje, parece que a marcha sobre Washington foi para lembrar, não apenas aos EUA, mas aos governantes de todo o mundo, que apesar da falta de recursos a sociedade civil ainda está viva. E em alerta. E pronta para cobrar-lhes as promessas.

Participo de AIDS 2012 por indicação da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil) para compor a delegação oficial brasileira, com recursos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

domingo, 22 de julho de 2012

Sharon Stone abre XIX Conferência Internacional de AIDS em Washington, DC; Obama não aparece

A atriz Sharon Stone, em foto Steve Shapiro/IAS
Vestida com um pretinho básico, mas com um reluzente colar de brilhantes, a atriz Sharon Stone abriu há pouco a AIDS 2012. Logo em seguida, entregou o prêmio Liz Taylor a dois ex-prisioneiros do Irã, pela luta deles pelos Direitos Humanos. Um vídeo com imagens de diversos momentos lembrou o envolvimento de Taylor contra a AIDS.

Depois de 22 anos, é a primeira vez que uma conferência de AIDS volta a ser realizada nos EUA. A próxima, em 2014, será em Melbourne, na Austrália. Mas, enquanto apenas inicia-se esta 19ª conferência internacional para a qual 10 mil resumos de trabalhos científicos ou de experiências exitosas foram submetidos, 20 mil delegados de 200 países são esperados além de 800 bolsistas, mais de dois mil jornalistas e 700 voluntários para 250 sessões, cerca de 300 atividades na Aldeia Global e de 150 sessões satélite que se iniciaram no meio da semana.

Segundo comunicado do Centro de Mídia de AIDS 2012, a conferência internacional volta a solo americano em um momento definitivo para a epidemia de AIDS nos EUA. Neste mais recente comunicado os números foram refeitos para 23 mil delegados de 195 países, o que não interessa muito, mas dá pra saber a dimensão de uma conferência deste porte. O objetivo final permanece o mesmo: dar fim à epidemia de AIDS que há mais de 30 anos já ceifou milhões de vidas em todo o mundo.

“Voltamos aos EUA depois de 22 anos, num momento de grande esperança, pois acreditamos na possibilidade de acabar com a AIDS”, disse Elly Katabira, presidente internacional de AIDS 2012 e da Sociedade Internacional de AIDS (IAS, na sigla em inglês, instituição organizadora das conferências de AIDS). Exultante, Katabira acredita, ainda, que esta conferência é uma excelente oportunidade para agradecer e mostrar ao povo norte-americano os milhões de vidas salvas graças à ajuda dos EUA na luta mundial contra a AIDS e nas pesquisas sobre o HIV.

A co-presidente norte-americana da conferência, Diane Havlir afirmou que houve um grande progresso sobre a epidemia nos últimos 30 anos, mas que não é possível permanecer assim. “Minha mensagem para todos os legisladores do mundo que estão em D.C. é que invistam em ciência, invistam na epidemia – vocês vão salvar vidas”, pediu Havlir.

Ela e Katabira pediram aos delegados presentes e aliados em todo o mundo que assinem a Declaração de Washington,D.C., que convoca à renovação da urgência e busca obter amplo apoio para poder acabar com a epidemia de AIDS.

“Nos 22 anos que se passaram desde que a conferência foi realizada em solo americano tivemos alguns êxitos esperados no campo da ciência e do tratamento”, disse Kathleen Sebelius, secretária norte-americana de Saúde e Serviços Humanos. “Mas este não é o momento de mudar o foco. Para alcançar nosso objetivo, que é chegar a uma geração sem AIDS, devemos fazer mais – para alcançar inclusive a mais pessoas, para que os programas sejam mais efetivos e responsáveis, para avançar ainda mais no campo da ciência.”

“Há um progresso sustentável na resposta à AIDS que acelera nosso caminho para chegar a zero transmissões por HIV”, afirmou Michel Sidibé, diretor executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). “A luta contra a AIDS tem mostrado o caminho para mudar o rumo. Temos a responsabilidade de assegurar que as lições apreendidas no campo da AIDS informem e melhorem nossos esforços para alcançar outros objetivos, sobretudo a erradicação da pobreza”, disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.

Falaram, ainda, durante a abertura de AIDS 2012, Vincent Gray, prefeito de Washington, D.C., o secretário geral da ONU Ban Ki-moon (por mensagem e vídeo), a congressista norte-americana Barbara Lee, e o embaixador do Zimbábue Mark Dybul. A última conferência internacional de AIDS foi realizada em 1990 em San Francisco e foi proibida de ser realizada nos EUA por causa da restrição à entrada de pessoas infectadas pelo HIV ou doentes de AIDS no país. Apenas após a derrubada desta restrição, em 2010 é que a IAS permitiu a realização de uma nova conferência em solo norte-americano.

Participo de AIDS 2012 por indicação da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+ Brasil) para compor a delegação oficial brasileira, com recursos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

No metrô de Washington


Cartazes de variados temas tentam captar a atenção das mais diversas populações foram afixados nas estações do metrô de Washington, D.C. Este é apenas um deles, que diz: Decidindo o momento: "tomando o controle e começando o tratamento". Muito legal!