O ator Lázaro Ramos vai participar de um filme publicitário sobre a tuberculose. Antes de ascender para a fama, Ramos foi baciloscopista em um laboratório de análises clínicas.
A informação é de Daniel Souza, da agência [X]Brasil, especializada em causas públicas. Segundo o publicitário, o ator não receberá cachê para fazer o filme.
Na Europa e nos Estados Unidos, artistas fazem questão de associar a imagem a campanhas de utilidade pública ligadas à saúde. Na semana passada, o popstar Bono Vox, líder da banda U2, arrecadou cerca de US$ 40 milhões em um leilão para o combate à aids na África. O compositor britânico Elton John mantém, desde 1992, uma fundação que leva seu nome para arrecadar e distribuir fundos para projetos de prevenção à aids.
Aqui no Brasil temos poucos exemplos, se comparados aos artistas estrangeiros. Lembro da Sandra Bréa em uma campanha de prevenção à aids, e do ator Stenio Garcia em campanha contra a hepatite, ele mesmo portador da doença. Também temos jogadores de futebol que mantém fundações, a Fundação Xuxa, que trabalha com crianças e, eventualmente, uma artista fazendo campanha para amamentação.
Seria interessante que as celebridades brasileiras capitaneassem campanhas cujo objetivo fosse arrecadar fundos e conscientizar a população sobre prevenção, seja da aids, da tuberculose, da hepatite ou de problemas cardíacos. Mas que se engajassem nas causas da saúde pública.
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